Madrugada.



No anseio de ter vivido, enxuguei todas as lágrimas.
Naquela madrugada, o que se podia ouvir era apenas o eco dos carros passando na rua.
No segundo andar de um aparamentosinho com acesso por escadas, deixo escapar pela janela um pouco de fumaça.
Agito dos pensamentos. A permanência do silêncio. Por um instante fico zen e me atento a contentar-me com a calmaria.
As ondas cessam como uma lagrima que verte suas gotas.
Nesse profundo mergulhar de energias, as sintonias transmutam com o espaço.
Cores, cheiros, sabores, invertidos em espasmos de regularidade constante.
Ativa mente, passivamente. Deixo o fluxo me levar.
E flutuando vou, em outros mundos viajar.

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