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Mostrando postagens de junho, 2014

Tempestade brutal

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Enquanto o mar vermelho dançava em suas ondas, brutalmente a dor descarregava. Pedia a lua azul que guiasse a tempestade. As nuvens viraram feras, da cor de planta que suga o sol. O corisco fez-se luz, de dentro d'água pulou aceso, Deu seu grito como quem diz ao mar : NÃO. A lua como mãe de todos, fez tudo desmanchar-se. Naquele aguaceiro, em tanto desespero, continuou a chuva a cair. Sem findar a tempestade, desmoronou o céu.

Além do chapéu

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Por de trás de um chapéu, pode-se ocultar os olhos. Esgueirar-se, observar discretamente.. A perspectiva de um mundo teu, do chapéu ao chão.

Eterniza-te em tua tela.

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A tinta fresca que molha o papel, escorre entre os dedos. É que pintar com a mão é mais fácil, divertido, apaixonante. A sua marca, mancha a tela, não mais em branco. E eterniza-te em tom brando.