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Mostrando postagens de junho, 2013

Vento na face.

Às vezes a gente só quer um pouco de paz. Deixar a alma flutuar, sentir o vento no rosto e esquecer que o mundo existe. Às vezes a gente só quer dar um sorriso e ouvir o que o silêncio tem a nos dizer. * Feliz aniversário pra mim. *

Intensivo Pulsar.

Como um ronco espacial. Estrondante e ensurdecedor explodir. Invade meus olhos a mais bela luz do universo. A poeira do cosmos que decide se mostrar presente. Explode estridente em conjunto, os passantes corpos que flutuam por ali. Cegam-me os olhos e encantam-me a alma. Tão belas luzes aconchegadas no espaço. Vistas de baixo, formam um imenso e inacabável tapete, que se mostra singelo em intensas estampas num profundo azul escuro. Intensivo pulsar ao olhar, corre de meus olhos uma esperança. Um pedido cabido a elas, lágrimas que diminuem a distancia do olhar intenso das pedras brilhantes que flutuam acima de minha confusa cabeça. Já tanto tempo olhando sem piscar, piscam-me as estrelas. Que explodem cada vez mais intensamente ao acompanhar de minhas expressões. E no meu último suspiro em olhar pro céu, rompem-se junto com as estrelas, as dimensões. Que se mixam, embaralhando todas as formas e jeitos de se ver uma luz distante no céu.

Desvendar das faces.

Ofegante instante que não me deixa pensar. Pensante ludibrioso momento que fez-me clarear as pálpebras e abrir os olhos. Enxergando faces ao meu redor, o pudor de falsetas olhares. O vento que me diz a verdade, rela seus olhos e veda os podres pesares. Fitando os momentos confusamente indecisos. Decido deixar-te decidires o que realmente queres, e então mostrar-tes que o tempo derruba suas facetas e farsantes que te guiam em repugnantes lances. Libertado de maus veres, viu que da sincera parte que lhe toca o peito , brota um puro reflexo de acentuados faros e inoblíquos olhos. Fixantes e penetrantes seres, que brilham por si só de tanto esbanjar amor e gozar de saberes por se aliar ao tempo.

Amor, Café e Cigarros II.

Dentro de um armário velho e empoeirado, guardava lembranças de uma vida amarga. Seu velho casaco de linho, com cheiro de que o tempo passou. Sentado em uma rangente cadeira de madeira, lapidada de lástimas e lembranças. Bebia um gole de café e pensava em toda a fé que havia perdido. Já estava tão cansado que as lágrimas se recusavam a sair Mas pude notar em seu nítido semblante, a amargura que lhe causei. Pandemônio. Como beber café frio sem açúcar. Era-me confuso, ouvir seu soluço de seco choro. Pensei em consolá-lo, mas meu lado frio não permitiu. Lembrei-me dos dias de sol, das flores e do doce chamar que ele se dirigia a mim. Morena Tupí, ecoa minha mente. Gostava de observa-lo de longe, com rosto inexpressivo, como quem nada diz ou pensa. Mas na verdade, cabeça mais confusa não havia no universo. O sensório vento que me bateu, fez-me adentrar os profundos pensamentos de meu discreto observado. Pude notar que seu café estava frio e amargo. Surgiu-me pela primeira

Pétalas cinzas.

Insólitos pensares repentinos. Abalam minha mente em chibatadas violentamente rápidas. Vagarosamente, procuram o sigiloso escuro breu da noite. Pulsando ondas lapsantes em instantes de pensares incertos. "O que queres da vida?" Grita berrantemente o silêncio inoportuno. Petrificado no tempo, esperando um gentil vento para desestatiza-lo. "O que pensas da morte?'' Apenas um grito a mais para aturar em berros que tentam se libertar constantemente em busca de paz. O vel réu que aguarda pacientemente a sua chamada, anseia apenas mais um insolente gosto a saborear. E as prumas rosas que acompanham o meu pulsante caminhar, secam e se quebram cinzas, baixo de meu pisar lento e pavoroso. Pavoroso o som das pétalas se partindo. Partindo-se os caminhos invisíveis em visíveis fragmentos. Fragmentando os ferimento. Ferindo mais tormentos. Adormecendo-se os ventos que uivavam. Uivando na escuridão em busca de singelo e sincero perdão. Deixando as vozes pra trás e

Carteiras Vazias

Sozinha.. Abalavelmente inserta de pensares instavelmente sórdidos e espelhada em vontades de um dia sublimemente frio. Esperando palavras de pessoas invisíveis que me rodeiam. Me dirigindo a pessoas materializadas que me ignoram e não me veem como matéria. De fato, estou em outro plano. Tanto que nada enxergo, ninguém ouço. E apesar dos ruídos produzidos por hologramas impensantes a minha volta , ainda sinto o silêncio. Que com certeza é muito mais preenchido de verdades e intensivos estados elevados da consciência. Mixados na vazia paisagem de uma sala estática, repleta de objetos inanimados não habitados por pensantes seres. Apenas a mesa mais rabiscada, mostra a certeza de pensamentos confusos que caminham em direção a mais luminosa fonte de saber. Os rabiscos  sabem a incerteza de estarem ali e poderem ser apagados a qualquer minucioso instante. O corredor habitado de cabeças vazias, confirma a sala estática. Estáticos pensamentos os que vagueiam o espaço de minhas manhãs

Trajeto

O que vale entre dois pontos é o trajeto, a viajem. Os sábios sabem que nem tudo deve ser entendido e que as maiores belezas devem ser sentidas. Assim como o fazemos a todo instante, sem perceber. Vamos nos permitir e sigamos eternamente sem medo do desconhecido, pois os mais belos paraísos são aqueles que se perderam e jamais foram vistos.

Perto de seus olhares.

As vezes a gente se afunda. Pensando, lembrando e sorrindo. Sozinha, perdida no tempo e espaço, procurando algo que não se sabe. Algo que não pode ser encontrado, algo perdido, inexistente, fantasioso e lindo. Profundo. Que nem o mais solitário dos poetas poderia dizer o que é. Algo que vem de dentro e bate. Acaricia e acomoda. Incomoda. Sacode e apaixona. Uma filosofia complexa que não pode ser compreendida, ouvida ou saboreada. Ela vem como algo forte, sem cheiro, sem toque. É apenas o vazio mais bonito que existe na maior das dimensões. Está além deste planeta, mas perto de seus olhares.

Seu Gosto.

No anseio de minhas noites procurava seus beijos. Seu cheiro já inalado mais cedo naquele dia, impregnava minhas narinas e me fazia suspirar constantemente. A reação que o toque de suas mãos me causava, provocava constantes delírios. E no fim, seu gosto permanecia em meus lábios devido a um último beijo. Sua face costumava penetrar meus sonhos e sua voz vinha-me a cabeça me dizendo coisas que necessitam permanecer em sigilo. Nosso envolvimento sigiloso, beijos em cantos escuros pra que ninguém conhecido pudesse ver. Aaah, minha imaginação insana, ainda pensa coisas que penso em te dizer.

Madrugada.

No anseio de ter vivido, enxuguei todas as lágrimas. Naquela madrugada, o que se podia ouvir era apenas o eco dos carros passando na rua. No segundo andar de um aparamentosinho com acesso por escadas, deixo escapar pela janela um pouco de fumaça. Agito dos pensamentos. A permanência do silêncio. Por um instante fico zen e me atento a contentar-me com a calmaria. As ondas cessam como uma lagrima que verte suas gotas. Nesse profundo mergulhar de energias, as sintonias transmutam com o espaço. Cores, cheiros, sabores, invertidos em espasmos de regularidade constante. Ativa mente, passivamente. Deixo o fluxo me levar. E flutuando vou, em outros mundos viajar.
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Teatro é algo que move minha vida e preenche em mim as partes vazias. É a mistura das artes da vida, é a vida em sí vivida de forma pura e sincera.  O Coletivo Teatral Komos   Abriu em minha alma uma janela que me permite esbanjar sorrisos e purificar a alma de forma completa, inspiradora e renovadora. Me fazendo ir cada vez mais além de minhas próprias expectativas.

Amor, Café e Cigarros.

O último gole do vinho mais amargo. Em uma saleta inescrupulosa, sofria a amargura de não ter lhe dito. Lembrando de seus profundos olhos esfumaçados, que de tão focado se perdia na fumaça, embaçando-se em deslances e devaneios. Queria eu ter lhe dito algo, mas é impossível se concentrar quando sua boca se centra em mim. Ah seus doces lábios demasiados de loucuras. Estonteante delírio. Seus eloquentes olhos, tão quentes como o sol. Mesmo que naquela tarde em uma pequena saleta, me perdi em sua alucinante presença. E ao me deitar todas as noites, vinham-me as sombras de seu rosto em meu travesseiro, em conjunto às lembranças e traços que a faziam sempre bela. No fervor de uma manhã em que caminhava a seu encontro, passei por uma carroça de flores e pensei em presenteia-la. Flores tão belas as que comprei quanto aquelas que habitavam seus cabelos nas tardes de sol. Quando não flores, chapéis. Azarado aquele que jamais tocara os cabelos de uma mulher. Sedosos, aveludados, inf

Olá Você

Acabo de criar esse blog, aqui podem ter um pouco mais de conhecimento sobre meus interesses, poemas, trabalhos, aprendizados, experiências e o que mais quer que seja.  Divirtam-se.