Borra-me a Face ☂

Eis que o mundo me vira do avesso e penso... Tão mais bonito é o seu bailar! Em outro ângulo exploro, afloro a vontade de ser mundo. E o espelho mudo reflete as possibilidade de vibrar, de espelhar nossa maneira de viver perante o todo.

Muitas coisas na cabeça. Caneta e papel a batutar os planos ... Insanos, refletem o que o universo me grita.. Como uma máquina de idéias a fervilhar constante. Cada instante pensado, a intuir o sentir das condições que o momento impõe. Sonhe... Busque.. grite os desejos de sua alma. Até que a espiral rotacione em volta de ti, propulcionando ao alto, teu próprio salto!

Chega mais um final de ano .. o tempo voa! E as cores e cenas do passado refletem em minha mente, como se o tempo pudesse parar. Mas ele voa! Como um salto quântico se expressa.. se apressa na alegria de ver os momentos Passarem, os desejos firmarem . Cada um em seu momento de vida mentaliza, vibra! Que a cada dia que passa, sejamos capazes de aumentar nosso poder de concretização. Através das nossas atitudes, que sejamos serenos, plenos de verdades, cada um sua personalidade. Que seja possível sonhar mais alto . Que o universo cante a mais bela poesia em nossos ouvidos, para nos inspirar  uma nova música. Porque viver vai além de compartilhar momentos . É a aprimoração de nós mesmos a cada experiência! Que nesse próximo ciclo o universo nos traga os mais nobres sentimentos: respeito, empatia, resiliência, amor, paz, paciência, sabedoria, gratidão! Que sejamos capazes de perdoar as falhas! Que ninguém seja julgado pelos erros, pois a cada dia que passa, o amanhã nos trás a op

Eu me tornaria o próprio rio.. que de maneira insana se desfaz.. tornando-se tudo ao redor... Permeando tudo sem dó. Feito grande maré que engole a banca de areia .. feito cachoeira que deita ao rolar de pedras.. eu seria a queda, e jamais sentiria dor.

Gnomos, com a mão na terra constroem sonhos. O ar leve fica, de lama entre os dedos e brisa. Deixa sujar a roupa, Deixa lavar a alma! A vida é um curto espaço de tempo, se você não estiver atento, logo passará!

Somos todos feitos das mesmas partes que nos compõe. Somos pedaços de um todo, emaranhado nas entranhas da terra! Somos as células que trabalham, para que o corpo continue a vibrar. Somos uma infinita espiral, sempre a pulsar.

Ouvi o sussurro da planta. Que leve em seu galho canta. Com formosa beleza dança, A magia do mundo que se perdeu. E o que seria da existência, Que escorreu pelas faces invisíveis do vento. Se não tivesse sabor de flor, aquele dia de alento. Acalento-te. Apesar da guerra, lutar com os braços da natureza nos dá forças. Porque quando pensamos estar sós, A brisa uiva, a chuva desce, as plantas falam e eu me calo. Sentindo a força da natureza que a cada pequeno instante se mostra viva.

O que seria da poesia se o mar dos pensamentos não existisse ? Me deixaria triste. Em dia de flor, meus pés lentamente pensam em como atravessar a rua. Eu ficaria nua, pra me banhar de lua e nascer de sol. Eu sou uma flor.. as vezes triste a chorar.. Feliz ao cantar. Minha alma voa. Meu espírito livre dança.

Deixar fluir, a natureza nos faz sorrir singelamente. Onde as folhas e fores fazem parte de nossa própria pele. A terra é os nossos pés. O ar é os nossos sonhos. A água é a nossa intuição. O fogo é a nossa vontade. O espirito é a verdade.. a essência infinita que em todos habita. Seja livre. Seja a natureza!

Quando o universo beija minha face, sinto eu ser uma só com as estrelas. Entrelaça minha alma, em uma espiral infinita. Na direção do vento uiva minha voz. E o silêncio fala tão alto, que é  capaz se ouvir música . Eu carrego um filho dentro de mim . Não é criança humana... É bela dança astral, espiritual! Não sei explicar como sentir... Mas se você fechar os olhos, talvez entenda que somos a própria terra. Eu sonhei com o passado e o futuro, viajei por entre mundos.. Dormi eterno sono. Atemporal. Adimensional. Transfigurei toda a dor de nosso planeta. Sangrei, chorei, transmutei. E aquilo que parecia tão feio e doloroso: ódio, egoísmo, ganância, preconceito, lixo. Mastiguei, digeri, me entreguei, pedi... Me fundi com a natureza, e supliquei para sua beleza me  transparecer. Quando minha alma tocou a terra, banhou-se em rio .. tudo se desfez. Minha consciência uniu-se ao infinito. E o meu ego  se despiu. Nada mais existe . A dualidade é mera ilusão mental... Quando nos e

A Loba que lambe os beiços, Saciada de terra e ar, natureza e rio. A lua não surgiu, porém a loba uiva.. O céu tomado de estrelas, carrega latente o universo em seus dedos. E o planeta gira devagar, chora... Mas sem demora vai, e não volta.. cresce e se eleva. Energia se conserva livre e limpa . Transcende.. Como voltar a ser lama, se a loba uiva pela bela dama lua... Se já somos todas nuas...

Ser mulher, é dura rotina que crava o couro. Mulher negra ou branca, classe baixa ou média. É triste a realidade relativa, como são tratadas pelas suas vidas. Onde ser mulher nos diminuí o respeito, e a nossa voz, mesmo que grite, não é ouvida. Quantas feridas, quantas batalhas, Quantos abusos... E os números mostram, espantam . A cultura do estupro está enraizada. É andar por uma rua escura voltando do trabalho, e sentir o medo na espinha, por ver um homem do outro lado. É se sentir impotente, mesmo sendo forte, a batalha é mais que corpo e sexualidade.. a batalha é psicológica, cultural, vai além de nossa vontade. Ser mulher, causa até certo medo, falta liberdade, falta respeito. Falta a verdade não contada, falta a voz ser ouvida, falta a compreensão ser sentida. Mulheres unidas se fortalecem, são como ramos de uma árvore que cresce. Mulher unidas tem voz, são como um mar que com suas ondas avançam, subindo a maré, lavando e levando o que é ruim . Mulheres unidas podem

Quando lua mostra-se nua ao céu, O mar vem beijar sua face... As gotas do alto de uma grande nuvem caem, Molhando a terra seca que ardente grita! Venha.. venha acalmar o meu sufoco.. Deixe a lama entre os dedos massagear a alma de seus pés. Deixe a natureza cuidar de seu coração.

Quando algo lhe apavora a mente.. Escrever é o melhor dizer . A folha muda escuta, rabisca os sentimentos de quem quer liberdade. Presa ali em sua existência.. as palavras parecem voar pelo mundo branco. E a tinta que ali registra o fato, fala tão alto que até canta. Eu também sei ser folha, sei ser história. Mesmo muda sou flor que fala, que conta e que roda. Sou movimento de punho, que com a caneta esboça a silhueta do que pode acontecer. Sei ler, sei pensar... Sei imaginar o que seria.. sei mudar o fim da história, pra que todos riam .

Quando uma folha seca cai com o vento... Durante a chuva forma uma poça. E as águas de dentro viram lamento em forma de gota. Eu também sei ser planta.. quietinha ali nada digo. Eu também me calo sem riso. Eis que viva folha, de tão verde exala estar . Se contrapondo a morte da outra, seca, que ali jaz e quer ficar.

Quando penso que meu peito não há de sofrer, Vem à tona este pesado vento. Que consigo arrasta portas e telhados, Deixando a morada instável e insegura. Balança peito, faz ninar teu coração. E pensa um jeito de deixar compaixão. O meu choro não é seco. É ferida profunda que rasga o peito. É dor que dói mais fundo que mundo. Não é anseio ou frescura. É ruptura que sangra a carne. É trauma pesado, dilacerado que escorre feito horror. Nas paredes de minha mente grita uma voz. Bem funda.. ninguém ouve. Parece muda... Mas dói. Ninguém viu o que aconteceu.. ninguém morreu. Mas parte de mim foi embora com o riso. Parte de mim ainda grita os ouvidos. Ninguém viu o que aconteceu ... Nem mesmo eu me dei conta. Mas quando olhei pra dentro, senti sangrar, senti lamento. Ninguém vê quando isso acontece . Ninguém enaltece os fatos... Mas continua a ocorrer, sem ter ninguém pra socorrer o trauma.

Quando a noite cai a lua mostra suas faces. E despida dos lamentos da falta de luz, ilumina a escuridão latente. Brilha, mesmo sem ter sua própria luz.. Ela reflete a energia da vida, do sol. O que seria de nosso ciclos, de nossas noites, sem a beleza e magia que a lua nos traz? O que seria de nossas marés, de nossos mares e inundações, de nossas renovações ... O que seria da noite.. sem sua graça.. o que seria de meu coração sem sua dança ?!!

Quando as almas leves balançam.. Como espelho da vida nossas ações refletem! E brilham, como o reflexo da lua no rio, numa noite calma. Tudo é magia quando cantamos de olhos fechados. Voar é desafiar a gravidade, se jogar sem medo em direção aos céus.

Porque o mundo gira.. e as vezes a vida de ponta cabeça parece mais interessante... Experimente os lados que o universo te oferece e desfrute da variedade de ser quem se quer ser.

E quem foi que disse que pra voar é preciso ter asas ?

A cultura do Índio é nossa ancestralidade e nossa raiz. Sofridos passos de terras roubadas, sua cultura lhe foi arrancada, quase morta. A esperança de um mundo melhor está em construir uma sociedade sem máscaras, onde somos o nosso próximo, nosso irmão, nosso ancestral! Devemos abraçar todas as culturas, devemos cultivar o respeito! Apenas quando o Homem branco aceitar, abraçar que somos todos um só, seremos melhores, num mundo onde não somos julgados pelas nossas diferenças, mas sim pelo valor de nosso coração, nossa alma. Somos todos um só povo .

Como ser Lua sem ser mar ? Como ser natureza e não amar? Como não ser algo que nos rodeia? Como não agradecer a cada colheita? Que seja assim seja. Como ser e não saber porque. Como viver sem dizer o que. Há de cambalear o universo com tanta vida, a natureza cura todas as feridas!

Sobre a Loba e a Liberdade. Eis aqui que a grande a mãe nos presenteia com a sua graça. Somos como lobos sedentos, muitos não sabem de que, esquecem o que é ser loba! O instinto protetor da natureza se apura, uiva, clama liberdade. Que as correntes sejam libertas, que a selva seja nosso lar. Que toda noite eu possa uivar, que a lua nos banhe feito mar. Ser bicho é ser forte, é estar em harmonia com o meio. Humano feio, esquece de ser bicho, não tem lua que não lamente seus feitos. Não há paz que segure no peito. Clama a natureza, olhe para sua beleza e lembre-se... Lembre-se de ser bicho, de ser loba! Da lua e não da rua. Da selva e não das trevas.

Ah como se fosse simples viver da simplicidade.. se apenas o olhar bastasse para construir um novo mundo... Onde a perspectiva vale mais .. onde as atitudes te tornam capaz.

Fada do amanhecer Trazendo a luz e a magia do dia Com sua aura verde de cura, ela guia Somos a terra fértil que faz brotar a vida Somos a cura da doença e da ferida Porque a natureza é íntegra, é eterna, infinita, bendita! Sejamos a cura. 

Sempre quis eu registrar a beleza da lágrima. Que de tão molhada e límpida, Emoção que desliza pela face. O entardecer de chuvas da montanha Que deságua rio abaixo Encontra o mar. Amar é deixar escorrer . De todas as formas o ser se esvai, transparece. Mostra-te . Ao espelho chore. Olhe-se. Descubra. Mude. Pergunte. Chore. Ore . Re. Recomece. Comece. Ce. Seja.

Trago no meu trago As alegrias de trazer fumaça De soprar a cara Pra fora as peças, de dentro de mim Sem mesmo fim ou por quê ?! Ao menos pra saber um pouco mais. Sim eu trago o Sabor de trazer Ou mesmo bem dizer O que você quer ser?! Deixei soprar Deixei levar Incendiei e fumei Até apagar.

A lagarta que levemente balança, escala as folhas de que se alimenta. Se alimenta das folhas que escala. Cresce, daquilo que ingere .. E tece a teia, o casulo mudo. Transforma, transmuta, transfigura. A figura nua, de uma alma pura. Crua. Fecha os olhos e se joga diante do infinito . Dança, como se o céu fosse eterna chuva. Que faz nascer uma planta. Vibra, conduz, Faz abrir os olhos nus.

Os caminhos andam por nossos pés E nossos pés caminham. Cada passo é uma escolha. Que a gente agarra ou deixa escorrer. Ser ou não ser?! Mesmo quando a gente é obrigado a fazer algo que não quer. Por ironia do destino.. ou medo. A gente escolhe . Até porque a vida é uma eterna escolha.. E se você escolher.. pode até não mais viver. Porém, todas as ações geram reações. Mas o efeito é a causa sob outra forma. Não tem para onde correr. Quando se tem uma atitude, você arca com ela. As vezes ir é mais importante. Se não voltar, é porque você precisava estar em outro lugar. Não se deve ter medo de ir. Porque a vida é um caminho sem volta. Não devemos ter medo de viver.

É os elementos mixados dentro deles mesmos.. como uma nuvem carregada que chove.. e gera tanto atrito.. tanta energia.. que acontece um raio, que explode em fogo ao entrar em contato com a terra molhada a respirar.

Leve a leveza do vento nos passos e alentos. Seja como uma folha no outono e respire as etapas da vida.. mesmo que hajam feridas.. o tempo é rei e a natureza cura !

Ah, se eu te dissese que acreditar basta. E não venha criticar aquele que quer voar. Fechar os olhos resolve, Olhar para os céus! Encontre a força dentro e ti, volte a sorrir! Seja aquilo que sonha. Voe o mais alto que conseguir. Eu não farei por você... mas pode pagar pra ver.. Vale mais do que qualquer pedaço de papel, a sensação de tocar o céu. Vale mais que um coração impuro, que cria um muro. Seja capaz de escalar, mentalizar, criar, se jogar..  Cairá no grande mar da existência, ele nos da a chance de nadar.. em direção a qualquer sonho

Seja o quer ser, independente do que possa vir a acontecer. Encare o desafio, gere aprendizado.. e se tudo der errado... recomece outra vez!

Seja doce em sua caminhada! E saiba olhar com astúcia os símbolos do universo. A terra fala com a gente, e a vida em sua espiral cósmica sempre nos ensina! Saiba agradecer com humildade, pois tudo há de ser, o melhor para nos fazer aprender!

Subi no alto do tronco. Alavanca vida em direção a terra. Despenca céu, molha cada véu de poeira que incomoda os olhos, e dificulta ver a caminhada. Limpe a estrada, sinta cada passada em direção ao ser.

Sejamos aquilo que vibramos. E que o universo nos presenteie com a sua graça, com a sua raça que nos dá forças pra seguir. Que o universo nos guie com a sua beleza e sua natureza de ser! Que seja doce viver, que seja singelo sorrir! Que os calos de nossos dedos nos permitam agarrar mais firme e não cair! Que a vista do pico nos deslumbre, que valha a pena escalar ao cume!

Quando tudo a nossa volta parece difícil, pensamos em desistir. Porém é neste momento que devemos persistir. Continue caminhando, um passo de cada vez.. e quando se der conta, estará voando!

Quando nos centramos em olhar para dentro de nós, vemos um universo gigantesco .. Não só porque estamos repletos de possibilidades ao nosso redor, mas porque já somos por nós mesmo, o infinito inteiro! 

Respire o ar da manhã, para curar as dores que passam pelo coração.  Respire o ar da manhã, para clarear a mente e plantar sementes . Respire, inspire, não pire.

Raios de sol, que inspiram um novo amanhecer. Raios de sol, luz a ilumina o saber. Raios que aquecem o coração e curam até mesmo a solidão.

Voar é muito mais do que tirar os pés do chão. É transcender os limites e barreiras do mundo físico, se permitindo ir além dos padrões da realidade!

Bela chama Que chama meu nome. Centro meus olhos em ti e vejo minha vida passar... Onde estou é meu lar, e tua luz me guia. Na noite ilumina, no frio aquece. Oh bela chama, leve os ventos e traga alento. Acenda lentamente .. ascenda minha mente.

Pelos vales encantados do amanhecer.. saltita minha alma! Floresce em resplendor meu coração ao estar na natureza. Sinto-me, apenas um. Eu também sou água, sou mata, sou rio. Eu também sou vento, sou nuvem, sou frio. Eu também sou fogo, sou flor, sou calor. Eu também sou terra, sou cristal, mineral. Eu também sou viva, sou tudo, sou bicho. Eu sou a natureza, sou beleza, sou tristeza. Ao vê-la partir, ao vê-la sofrer, dói meu coração.

Micro mundo. Ao redor, vejo refletido em singela gota de chuva, os meus olhos! Choro! Na súplica de encontrar um mundo melhor. Em meus lamentos, a terra urge em mostrar sua vida. Em abrir as mentes que por ela passam. Somos natureza, temos o universo por dentro. Por favor, ouçam o meu lamento.

Vida, chuva corrida. Dia de flor e tempo, de corpo e arte. Viva cada segundo, como uma gota muda a escorrer pelas faces de uma folha. Respire o ar, como se nunca parasse de pulsar. Seja um grão de areia, um broto sereno. Seja o entardecer, ou até mesmo o morrer. Continua pulsando o universo!

O sábio sente sua alma, e segue os impulsos de sua intuição sem pensar. Pois a vida há de ser saboreada sem medo, rumo aquilo que se sente no fundo do coração .

Serei eu, sereiando no rio.. Água me nutre, me acalma, me banha.. Serei eu, nadando a cantar. Feliz a nadar. 

Momentos de paz.. momentos de luz. A natureza sempre nos conduz ao estado natural da graça . Acalmando a alma e o coração. Alinhando com sua vibração.

Água limpa, terra viva. Gota de flor no céu da boca. Grão de areia entre os dedos do pé. Acredite no que quiser.

Estilhaço-me .. em tão pequenos pedacos, que nem mais consigo ver.. Quem eu sou.... tudo se mistura, onde começa e onde termina a vida é uma coisa só sem começo meio ou fim... Tudo está sempre a rodar!

A beleza do universo em uma gota de orvalho... Como é simples a natureza! Grandiosa força que move o cosmos, ei de ser parte de ti. Em seu eterno devir. Uma planta, uma poeira de espaço. A lua em seu altear, brilha linda a iluminar a vida dos que celebram a natureza!

Sou flor, a cada dia for. Um pedaço de natureza existe em mim.. Em seu eterno fluir. Flores são como o vento, Trazem alento ao coração.

Sou luz e trevas. Amor e guerra. Sou caos e paz. Um ser e nada mais.

Como folhas secas bate meu coração.. Rumo ao destino, de sentido e razão. Nada é vão. Toda experiência é válida. Pensar é como o florescer de rosas. Numa tarde de chuva.. flores molhadas.

Pinto-me. As cores que trago vem de dentro. Tomadas de porquês. Vermelho nos olhos. Do sangue derramado, ao amor roubado. 3. Com verde das matas, Azul das águas, E o branco da paz. Mixam-se os olhares. Em espiral profunda, Dourada como o sol, Prata como a lua. As 3:33 o gongo canta. Anunciando as portas abertas. Uma nova era! Quem sabe, se você seguir seu coração. Esteja cheio de paz. Como um rio braveja meu olhar. Como dança, ouço minha pele. Com sabor de fumaça, levo embora.... A voar sem volta. Cura, clama a terra. Eu choro, pedindo chuva, pedindo vida.

Oh espinho de meu caminho..  não cravai-me as costas assim tão rápido. Tenho um bom coração, e prefiro tua dor! Do que este triste labirinto negro ao qual chamamos de lar.. Deixa-me te plantar.. e cravai-me as costas novamente.. Por um instante sinto-me natural, fértil e viva.. se sinto dor.. é porque vivo.

No meio de meu canto, houve uma pausa.. Que não se ouve, apenas silêncio. Em meu lamento, o sonho dos inocentes... Onde seus desejos se perderam, sem que nem ao menos tivessem a oportunidade de pensar. Pensar em que, por que? Se na vida apenas lhes restou tempo para lamentar o dinheiro que não tiveram, A comida que não puderam comprar, A escola que não puderam pagar... e a sociedade que está sempre a lhes julgar.

Natureza urbana, ainda vive e canta.. Clama um pedaço de terra, para respirar e plantar... Para se ter natureza em todo lugar.

Natureza urbana, floresce. No meio da pedra, se existe um pouco terra, já se pode semear. Nasceu uma flor. O nosso chão é grão, não  cimento. Nosso chão é vivo e não lamento. Nosso chão é a terra, fecunda, mútua.

Da face borrada, o riso torto. Que chora quando vê as caras da morte. A morte das pessoas vivas, das vidas plenas e suas naturezas serenas. A morte da arte, da alma, da compreensão. Chora.. Chora quando vê a dor. E vai embora, na esperança do nascer do amor, dentro de cada coração.

Eu também sou natureza, sei ser, sei sentir. Eu também sou gente, sei chorar, sei rir. Eu também estou aqui, a viver, a nadar neste fluir.

Hoje sonhei com você, te conhecia e olhava em seus olhos. Viajamos por entre os mundos, Recordo-me teu olhar, a conversar embaixo d'água. Tudo tomado por sentimentos, nadava nua em transe.. A bailar como se a gravidade nunca houvesse existido.

Mesmo borrada a chuva cai na face de quem tem os olhos que chora.

Acredite em si, como se você pudesse ter diante dos seus olhos, o mais precioso sonho.

A vida é desafio, rodopio no ar. A vida é sucesso se você  tentar. Seja aquilo que vibra em seu coração. Persista sempre em sua intuição. Amanhã será uma nova canção. Brote, vibre, cresça, seja, mude, plante. Irá colher bons frutos.

Um dia eu sonhei voar, como um grande salto, senti meu rosto brilhar. E as rebarbas do vento ao tocar o meu cabelo, faziam música. Com um bailar lento. Eu rodava espiral, sentia-me o universo e tal.

Eu não  quero saber o que vai acontecer se eu abandonar o meu destino. Ele me chama e eu vou. Iluminando as frestas que me tocam o pé, os seios e a barriga. Como uma cantiga que leva a respiração. Como uma velha canção a se ouvir da beira da rua. Como aquela pesada lágrima que não cai. Aquarela se faz.

Dança planta calma alegre vibra a energia da terra como se o planeta quisesse crescer sem saber o que está por vir continua fértil na alma o vento ecoa livre de preocupações pois a energia cósmica é sabia e continua sua dança independente do que aconteça

Oh sombra minha, vida escura, muda e cega. Torta de amora é muito bom.

Oh árvores de meu caminho.. Cresçam, enraízem. Criem frutos maduros que eu possa comer.

Sombra minha, dança sem sentir. Quer chorar de rir.. mas o riso lhe foi roubado. Lhe restou a dor e o estrago. A sombra e o trago. Sombra minha, cantiga nova, do cerrado. O certo e o errado.. sou eu quem faz. Me traga a paz de uma alma livre ao anoitecer. Ou morra sem saber o que é andar no barro com os pés descalços.

Salve a natureza escura. Que da noite fez-se brilho, fez-se cor. Salve a natureza da rua, que diante um reflexo antigo, concreto batido.

Olhe as franjas desta noite escura. Na esquina algo espreita a cara. Cautela. A mente humana foice bruta. Malignamente no beco da rua. A carne escura corre assusta. Aonde foram parar as estrelas?

Sombra surda, não ouve mas vê. Atras de ti um novo mundo, basta olhar para perceber. Se você aguçar os ouvidos, talvez eu tenha dito algo.

Natureza noturna, profunda e muda. Um abacateiro nos uniu. Luz e sombra. Contínuo e contido, dentro de um espaço vazio.

Era um caminho quase que profundo, Talvez maior que o mundo fosse o universo individual. Os olhos não escondem o destino. As portas da natureza sempre estão abertas. Talvez maior que isso fosse o mar. Talvez mais profundo fosse uma lágrima. Porém os caminhos são infinitos, E do destino não se escapa.

Sentir o suor do corpo, respirar, se integrar. Somos corpo, mente e espírito. Em uma só linha. Somos a nossa vontade, nossa capacidade, nosso esforço. Somos suor, água limpa, vida viva. Amor.

Flor de sabor doce, que nasce no meio da pedra.. Causa a queda das coisas ruins, do mundo cinza, do asfalto triste. Clareia a rua, canta nua, e liberta os seres que por ela passam.

Sobre as levezas da natureza. Fechar os olhos é como ser folha, e balançar pendurada, no galho mais alto de uma velha árvore.

Conexão, Gaia chama claramente a cada ente desperto, descoberto e despido pelo destino. Gaia guia as trilhas de cada viajante, levando adiante ao brilho do amanhecer.

Leva nuvem embora, o vento frouxo que adormeceu. Traz consigo vento bom, que refresca a alma de quem viveu . Leva embora toda dor, todo amargor que sofreu. Traz de volta vento bom, como água de cachoeira que você bebeu.

É um pedaço de natureza que nos ronda. Uma infiniteza maravilhosa. Olhe as folhas de seu jardim. Rege as flores do teu campo. Repare as formigas dos teu dias. Sorria sempre, respire fundo as plantas de teu quintal. Seja o restante de natureza que nos resta!

Transpiro vida! Oh verde de meus cabelos, misturai tua essência ao verde das folhas livres. Serei como planta, a absorver o sol incansávelmente. Serei flor, a desabrochar um novo dia.

Sai de minha casca, como brilhante ser. Transformada, transmutei minha própria essência em vida. Novo jeito de ser.

Sol, faz sombra por entre as folhas da floresta que resta.. fragmentos de vida em meio ao cinza. Sofre natureza.. respira coração.

Num instante fecho os olhos.. vejo as palavras de meu coração. Escrevem poesia com o vento, a sombra das folhas beija meu rosto. Os pés descalços, sentem a terra, e a minha pele soa, alimentando o solo sagrado com a água de meu corpo.

Como folhas secas, voa meu coração. E as árvores aliviadas do peso morto me dizem: Como é bom estar despida das velhas cascas que me pesavam os galhos.

O espírito do vinho em um verso de uma canção ou uma gota de orvalho em uma xícara de mel.

Sou o que sou e nada mais. Pois tudo sou, o mundo e a paz. Digo mais que somos o que sou. Pois sou o que todos somos. Somar assim, nesse mundo sem fim.. o que é ser ? Partes de um todo.

Oh, como a chama clareia meu coração Nesta noite escura De estrelas O Palo Santo queima Uma lágrima chora O vento sopra o Veio da terra Brilha O cheiro das flores Limpa as almas Vivas Cantam. Poesia se faz Em tão linda noite estranha De sentimento Cru. Nu. Seco e Molhado. Como Gota de chuva.

Viajeiro, sem destino os sopros da vida levam, sem rumo, para as trilhas mais inesperadas da vida. Vamos andando, como se o dia fosse amanhecer. Vamos sonhando, relembrando os passos  e povos amigos de ser. Viajar é voltar no tempo, e avançar no pensar e saber. É viver o presente e nada mais.. sem olhar pra trás.

Contorcia-me os ventos, Em banhos molhados. E as vigas e galhos sustentavam a harmonia de ser planta. Como no entardecer de um clarear de noite.

Somos nuanças do vento.. que lentamente sopra  na direção da lua. Somos o espaço e o tempo, que se desdobra em infinitas realidades. Somos o todo que existe, transmutando em desenvolvimento. Buscando um lapso de evolução. 

Flores secas do Jardim..  da vida a morte faz parte. Porém viver é arte e morrer é poesia. Da morte faz-se um dia Novo.

Menino dos olhos de mel. Receio em pensar no desejo. Se teu beijo molha-me as partes, Fecho os olhos a pensar. Menino dos olhos de mel. Pensar em ti é fazer poesia.. quando lembro a cantoria de meu coração por ti. Ah se eu pudesse voar por aí, te ver a sorrir sem me preocupar. Se teu beijo me desperta prosa e verso. Me vejo a pensar, besta, em coisas que talvez não voltem.. Me vejo a pensar feliz, que tua amizade me diz, Musica, amor e vida.. a levar as vontades do universo.. Lembro-te em meu verso.

Viajante do destino, o vento sopra e eu vou indo. Andante levando as pedras que chuto. Em meu mundo, com minhas botas calejadas. A cada passada um novo universo, a cada caminhada alguns versos. Oh vida, me leva em tuas trilhas.. e me guia, para que eu possa ter como caminhar leve, com o coração calmo.

Oh vida, planta e vento. O meu talento de ser natureza não escondo. Somos cada grão, cada folha de planta que balança com a brisa repentina.

Espiral que move a terra, ciclo dos seres. Move os saberes na direção do infinito. Como um grito que ecoa na vastidão do universo.

Oh espinho do meu caminho.. livre-me do teu furo.. Proteja-me, e não me caleje os dedos. Não me toque os braços.. Seja espinho.. mas não em meu caminho.

Sinto cheiro de terra molhada. E o que me toca não é apenas molhado. Porém vivo, acolhedor. Me aquece o coração, esse cheiro paz. Me acalma a mente, chuva quente. Natureza bela mãe, grão de vida, água amiga. E planta. Planta tua canção com amor.

Quando gotas de orvalho tocarem sua pele, pense no mundo que te toca o coração. Feche os olhos. Pois quando o sol queima ardente, chuva cai derrepente, trazendo alívio e paz.

Flores molhadas, gotas de chuva que encharcam a terra. A tensão se dissolve, em água que escorre. Molha, molha o chão da vida, molha os corações. Faça canção de chuva, dance e mude.  Pois a vida é constante transformar, como plantas mudas, a crescer e mutar.

Neste mundo místico de seres mágicos, Existem muitos protetores das florestas. Este não vive em cogumelos, pois sua morada por água foi tomada. Anemonas do mar são o seu lar. Alegria esbanja seu espírito. Magia e arte são a fonte do saber. Vamos nos conectar com esse ser, e sentir as vibrações do universo. Vamos cantar e dançar, pular e nadar, Com gnoa por perto.

Os seres de luz que a paz conduz. Ser contente em chamas de amor. O amor é a criança que cai E sorri diante da dor do tombo. Levantando-se com firmeza E sendo guiado com riqueza a uma nova brincadeira.

O sabiá que voa na chuva, Carrega em seu canto os ventos da rua. Dançante, fugindo das gotas. Banhando-se em sua natureza. Um canto revigorante que agradece à mãe chuva.

Oh chuva, lave as almas que clamam silêncio. Lave as vidas que afobadas, queimam ao sol. Leve, leve embora. Deixe leve respirar. Traga, traga seu cheiro de terra molhada. Sua calma sossegada. Sua vida pura. Sua gota nua. E as poças  ao amanhecer.

Poesia se faz em branda noite. O coração pulsa esperanças de um amanhã florido. Mesmo enquanto o mundo afunda, acredito! Pois da mais fétida lama, nasce bela flor.

Descobri o que as vespas vem a dizer. É dia de reunião e crescer. Dentre as simbologias, uma dificuldade no trabalhar. Porém um grupo unido lutando contra o inimigo. Estratégias e vespas amigas de fogo Mata-se o ruim. As adversidades serão superadas Através do trabalho mútuo, Derrota-se as dificuldades. Uma cadeira se quebra, ela é a queda. E o reconhecimento, dando início ao novo tempo. O final certeiro deste roteiro, é seu beijo!

Depois da chuva de verão, as flores se põe ao chão. Nenhuma gota é vã. A água estende-se ao infinito, lavando as almas de quem bebe a pura fonte.

Ter solidão, sem perdão. O choro da alma viva, que grita sem paz.. Não é capaz de se afagar, de despejar as dores só. É preciso um amor, que cuide, que ame, que faça o corpo sentir. Que abrace em paz e diga: como é bom se sentir amada.

Seria o mundo a cúpula do transformar. Seria o amanhecer uma nova forma de amar. Porque a vida sempre há de nos surpreender.. Porém o fim é solidão, apenas o eu em transparecer.

Espiral contínua, terra querida. Sua energia me cura, tua paz me banha. Oh grãos de amor, do barro vermelho para lama quente.. molha alma vívida, limpa de rio esses corpos escuros, essa energia muda. Transmuta, faz girar a roda, traz consigo a prosa do novo amanhecer.

Analise sempre o poder do toque. Analise sempre o poder da morte. Porque o podre torna-se novo.. quando da matéria morta se faz a vida! Fertiliza, transmuta.. abre espaço para o novo.. nem tudo esta morto.

Sou um corpo dentro de um corpo, que transborda sentimentos e expressões. Sou uma alma, dentro de uma alma, que respira lenta em busca de paz. Grandiosa força que move o universo. Meu corpo é vida, vivo e belo. Meu corpo é torto, novo e velho. Sou um pedaço de mundo, dentro de um multiverso. Rodando infinitas vezes, neste unico verso.

Olha os olhos de quem vê aquela canção. Sente o peso de um leve coração. Quem baila no mundo sem volta, Caminha como um viajante sem destino. Quem ri da própria queda se levanta. Quem chora quando caí enraiza e vira planta. Se há tantas escolha para um novo dia, Não tente se prender a uma única melodia.  Sabiá quando canta quer voar, E na beira do rio, algas a boiar. Pois viver é como uma viajem sem volta.. Onde você escolhe seu destino, trajeto, E caminha... caminha livremente, como se o amanhã não tivesse limites.