Cai no abismo, quase não senti.
Minhas pernas continuaram a caminhar, como um ciclo sem fim.
O chapéu samba no coco.
E esconde os olhos de quem tudo vê.
Os passos são finos, quase como alçar vôo.
A calçada quente, queima o pé da gente, cimento e pedra.
Eloquente, não desisto de estar despida, perante o mundo...
Sou um pé descalço.

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