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Mostrando postagens de agosto, 2014

Círculo.

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O ar de magia e leveza. As pontas dos pés arrebitados. O vento faz girar a dança. Tudo se completa e contempla.

"Hen to pan" (o um, o todo)

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Introspecto florido.

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Dentro de cada um de nós habita a pureza. Como flores, nosso interior é multicolor e levianamente brando.

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Eis um pássaro numa gaiola.. ele pode ficar triste e deixar de cantar. Mas ele é livre e vai se adaptar.

Pessoas não há

Uma sala vazia, um quarto escuro. Ruínas desertas, sem tempo ou espaço. Pessoas não há. Vida em demasia. Quando vejo solidão, a alma esplandece.

Dança

Numa leve dança de movimentos, densos e estáticos no ar. A musicalidade soava intensa. No calor do ato, gotas de suor caiam ao palco. A platéia estática, fitando as curvas que quebram o ar. Era de se esperar o riso e o encanto. A intocada bela dama em foco. Todos apostos e a esmagar blocos de gesso em suas mentes. A espantar os fantasmas que lhes gritam. Apenas em observar, belo amor de formas. E a liberdade da alma em dança.

Janela do Peito

Em derradeiro estardalhaço, a janela estava cerrada. Aos cadeados, trancavam 7 chaves. Porém, entre as claves, clavava um som tímido. Seu deslumbre de sombra fresca, que fugia do sol fervente. Este tímido semblante de marcha fúnebre. Alegre e destruidor. Para que nasçamos a morte se faz, Mesmo que tal seja da própria morte. Rasga a farrapa de meu peito.. esta janela quebrada. O vidro corta-me a pele, mas o sangue que dela jorra Alimenta a vontade de ser vida. Sangra a morte da morte.. Faz-se vida em meu peito. Novamente ao derradeiro, e a janela não mais cerrada.