Janela do Peito


Em derradeiro estardalhaço, a janela estava cerrada.
Aos cadeados, trancavam 7 chaves.

Porém, entre as claves, clavava um som tímido.
Seu deslumbre de sombra fresca, que fugia do sol fervente.

Este tímido semblante de marcha fúnebre.
Alegre e destruidor.

Para que nasçamos a morte se faz,
Mesmo que tal seja da própria morte.

Rasga a farrapa de meu peito.. esta janela quebrada.
O vidro corta-me a pele, mas o sangue que dela jorra
Alimenta a vontade de ser vida.

Sangra a morte da morte.. Faz-se vida em meu peito.
Novamente ao derradeiro, e a janela não mais cerrada.

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