Dentro de um armário velho e empoeirado, guardava lembranças de uma vida amarga. Seu velho casaco de linho, com cheiro de que o tempo passou. Sentado em uma rangente cadeira de madeira, lapidada de lástimas e lembranças. Bebia um gole de café e pensava em toda a fé que havia perdido. Já estava tão cansado que as lágrimas se recusavam a sair Mas pude notar em seu nítido semblante, a amargura que lhe causei. Pandemônio. Como beber café frio sem açúcar. Era-me confuso, ouvir seu soluço de seco choro. Pensei em consolá-lo, mas meu lado frio não permitiu. Lembrei-me dos dias de sol, das flores e do doce chamar que ele se dirigia a mim. Morena Tupí, ecoa minha mente. Gostava de observa-lo de longe, com rosto inexpressivo, como quem nada diz ou pensa. Mas na verdade, cabeça mais confusa não havia no universo. O sensório vento que me bateu, fez-me adentrar os profundos pensamentos de meu discreto observado. Pude notar que seu café estava frio e amargo. Surgiu-me pela primeira...