Mar sem voz


Quanto mar me coube naquele tom. 
Mais uma imensidão que não cabe voz. 
E eu mergulhei naquele céu, me entreguei. 
Refleti naquele espelho 
Todo sentimento que entalava a garganta.
Fechei os olhos. 
Me perdi naquela água.
Não, não tente entender o coração. 
Apenas deixe o rio seguir seu curso.
Não, não dê ouvidos a mente. 
Apenas deixe queimar lentamente. 
Quero ser novamente. 
Aquela tarde onde o sol se foi. 
Quero ser escuridão e luminosidade simultaneamente.
Quero ouvir meu coração. 
Dar vazão ao sentimento, pra entender ludicamente: 
Quem sou eu ?!

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