Regalo


Eu me sinto pequenina diante a grandiosidade de poder ser eu mesma.
Me sinto uma fagulha infinitesimal, das celulas que percorrem o meu sangue.
Sinto feito passar a tinta no pincel, e deslizar gentimente pelas telas da vida.
Sinto respirar profundo, ir ao fim do mundo nas profundezas distantes do existir.
Eu sou muda perante o som do universo.
Meu verso é tenro. Sereno desabafar.
Eu pisei no mundo ... e agradeço cada dia ao caminhar.
Porque a vida é uma vereda infinda que termina no mar.
Amar.
É como um amanhecer de cores quentes.
Onde o sol se levanta sem cansar!
Eu vou cantar mais uma vez...
Antes de calar minha trêmula voz.
Vou agradecer repetitivamente, o regalo e o dom, não apenas de viver... mas de SENTIR a vida! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Solto.

Velha Árvore

Um minuto