Resoante


Quantas vezes sou poema, na beira do mar.
E quantas vezes me perdi tentando me encontrar.
Se o tempo passou, decidi me amar.
E quando refleti, descobri navegar.
Quantos perigos nesta proa,
Ao teu lado quero encontrar.
E pela melhor versão de mim , o mundo desbravar.
Quantos ventos resoantes, ao horizonte vi entoar.
E pela madrugada breve, tua voz ouvi cantar.
Se ao teu lado meu riso,
O tempo não vi passar.
E de leve brincadeira, minha alma se pôs a voar.
Vamos mais uma vez,
Novamente, contente, em paz.
Aproveitando o momento que se desfaz.
E nesta prancha o sol nos viu.
A noite ainda nem surgiu.
E temos o universo inteiro em nossas mãos.
Urgi em ver os seus olhos.
O espaço é todo nosso!


 

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