Chuva



Chuva. 
Que das gotas fartas em seu tempo breve. 
Molha folha.
Faz banhar a imensidão.
Chuva. 
Que do tempo cinza me vesti.
Outrora temporada breve. 
De temporal comedido.
Tudo passa. 
Se vivemos, escolhemos. 
Tudo passa. 
Se sentimos, construímos.
Acreditamos... abraçamos. 
E se chover eu vou me banhar. 
Porque a água profusa pede que não tenhamos orgulho em ficarmos secos. 
Deixa embeber. 
Infiltrar. 
Umectar aquilo que precisa ser nutrido. 
Oh se chuva, mesmo que breve me banha...
Que eu seja capaz de aceitar sua bênção. 





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Solto.

Velha Árvore

Um minuto