caminho errante


Eu Não sei mais de mim, ou quantas vezes meus olhos foram capazes de gritar.
Mesmo sem voz. Eu continuo a caminhar.
E quantas pedras me feriram a pele.
Quantos calos me sangraram os dedos.
Quantos momentos me ensinaram a ser.
Eu sou forte como um touro.
Dócil como uma vaca .
Meu mundo é profundo e eu nunca desisto de amar.
Mesmo com facas que me rasgam o couro, com balas que me furam o peito.
Continuo a pulsar.
E quantos foram os caminhos que passei, mesmo pensando não ter destino.
Quantos foram os destinos que cheguei, mesmo depois de percorrer caminhos errantes.
Eu não peço mais nada.
Só quero me dar por inteiro.
Me desfazer em lágrima, profunda parte da alma que derrete em rios de leite.
No leito daquele momento.
Deleito, mar propenso.
Eu não me lembro que horas o Sol nasceu ...
Mas ele nunca deixou de vir .

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