Véu de Flor


Quando cultivo o silêncio, vejo o movimento do tempo.
Entre as entranhas da terra, me curei para ser magia.
Onde o Céu encontra o Mar,
Existe beleza e paz.
Eu me desfaço feito nuvem que não sabe o que é terra seca.
Despenco poesia.
Não procuro entender quando cultivo as raízes de ser.
Apenas me entrego ao Rio que flue.
Feito nascente que jorra da pedra.
Poeira e fogo.
Povo firme que foge da guerra.
Em memórias esquecidas, de histórias mal contadas.
Lavava feridas de uma vida.
Deixava marcas escondidas.
Toda flor tem medo ser arrancada.
Todo fruto brota de uma velha árvore.

(Texto autoral @beatrizbblima) 

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