Veredas Azuis

Eu era mais uma vez...




Mergulhando por entre as vastas extensões de água.
Cada pedaço de minha pele feito mar, se fundia.
Em cristais, sais minerais e vida.
Atravesso feito pedra, os caminhos de planta que me permeiam.
Percebo o meio, conectada em veios.
Veredas infindas.
Eu sinto hoje, ser tudo que já fui um dia.
Fundida, feito pedra.
Lapido as paredes eternas da morada celeste.
Levando o tom agreste das matas sub-aquáticas.
Quero boiar novamente,
Como naquele dia azul.
Quero tentar mais uma vez,
E de novo, e de novo, e de novo.
Até cair os dedos.
Todos temos segredos, por isso,
A própria vida não tem coragem de nos contar tudo aquilo que ela sabe.




Quando formos capazes de ser transparentes,
Os mistérios da existência não serão mais de nossa insistência.
Porque tudo estará dentro de nossa consciência.



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