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Mostrando postagens de outubro, 2017

Samhain

Pinto-me. As cores que trago vem de dentro. Tomadas de porquês. Vermelho nos olhos. Do sangue derramado, ao amor roubado. 3. Com verde das matas, Azul das águas, E o branco da paz. Mixam-se os olhares. Em espiral profunda, Dourada como o sol, Prata como a lua. As 3:33 o gongo canta. Anunciando as portas abertas. Uma nova era! Quem sabe, se você seguir seu coração. Esteja cheio de paz. Como um rio braveja meu olhar. Como dança, ouço minha pele. Com sabor de fumaça, levo embora.... A voar sem volta. Cura, clama a terra. Eu choro, pedindo chuva, pedindo vida.

Espinho

Oh espinho de meu caminho..  não cravai-me as costas assim tão rápido. Tenho um bom coração, e prefiro tua dor! Do que este triste labirinto negro ao qual chamamos de lar.. Deixa-me te plantar.. e cravai-me as costas novamente.. Por um instante sinto-me natural, fértil e viva.. se sinto dor.. é porque vivo.

Música, para abafar o barulho dos carros e exaltar o canto dos pássaros!

Sociedade

No meio de meu canto, houve uma pausa.. Que não se ouve, apenas silêncio. Em meu lamento, o sonho dos inocentes... Onde seus desejos se perderam, sem que nem ao menos tivessem a oportunidade de pensar. Pensar em que, por que? Se na vida apenas lhes restou tempo para lamentar o dinheiro que não tiveram, A comida que não puderam comprar, A escola que não puderam pagar... e a sociedade que está sempre a lhes julgar.

Clama

Natureza urbana, ainda vive e canta.. Clama um pedaço de terra, para respirar e plantar... Para se ter natureza em todo lugar.

Natureza urbana.

Natureza urbana, floresce. No meio da pedra, se existe um pouco terra, já se pode semear. Nasceu uma flor. O nosso chão é grão, não  cimento. Nosso chão é vivo e não lamento. Nosso chão é a terra, fecunda, mútua.

Chora

Da face borrada, o riso torto. Que chora quando vê as caras da morte. A morte das pessoas vivas, das vidas plenas e suas naturezas serenas. A morte da arte, da alma, da compreensão. Chora.. Chora quando vê a dor. E vai embora, na esperança do nascer do amor, dentro de cada coração.

Eu também sou

Eu também sou natureza, sei ser, sei sentir. Eu também sou gente, sei chorar, sei rir. Eu também estou aqui, a viver, a nadar neste fluir.

Embaixo d'água

Hoje sonhei com você, te conhecia e olhava em seus olhos. Viajamos por entre os mundos, Recordo-me teu olhar, a conversar embaixo d'água. Tudo tomado por sentimentos, nadava nua em transe.. A bailar como se a gravidade nunca houvesse existido.

Mesmo borrada

Mesmo borrada a chuva cai na face de quem tem os olhos que chora.

Acredite

Acredite em si, como se você pudesse ter diante dos seus olhos, o mais precioso sonho.

Bons frutos

A vida é desafio, rodopio no ar. A vida é sucesso se você  tentar. Seja aquilo que vibra em seu coração. Persista sempre em sua intuição. Amanhã será uma nova canção. Brote, vibre, cresça, seja, mude, plante. Irá colher bons frutos.

Voar

Um dia eu sonhei voar, como um grande salto, senti meu rosto brilhar. E as rebarbas do vento ao tocar o meu cabelo, faziam música. Com um bailar lento. Eu rodava espiral, sentia-me o universo e tal.

Como

Eu não  quero saber o que vai acontecer se eu abandonar o meu destino. Ele me chama e eu vou. Iluminando as frestas que me tocam o pé, os seios e a barriga. Como uma cantiga que leva a respiração. Como uma velha canção a se ouvir da beira da rua. Como aquela pesada lágrima que não cai. Aquarela se faz.

:!;?.-.

Dança planta calma alegre vibra a energia da terra como se o planeta quisesse crescer sem saber o que está por vir continua fértil na alma o vento ecoa livre de preocupações pois a energia cósmica é sabia e continua sua dança independente do que aconteça

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Oh sombra minha, vida escura, muda e cega. Torta de amora é muito bom.

Cresçam

Oh árvores de meu caminho.. Cresçam, enraízem. Criem frutos maduros que eu possa comer.

Sem saber

Sombra minha, dança sem sentir. Quer chorar de rir.. mas o riso lhe foi roubado. Lhe restou a dor e o estrago. A sombra e o trago. Sombra minha, cantiga nova, do cerrado. O certo e o errado.. sou eu quem faz. Me traga a paz de uma alma livre ao anoitecer. Ou morra sem saber o que é andar no barro com os pés descalços.

Natureza escura

Salve a natureza escura. Que da noite fez-se brilho, fez-se cor. Salve a natureza da rua, que diante um reflexo antigo, concreto batido.

Maligna mente

Olhe as franjas desta noite escura. Na esquina algo espreita a cara. Cautela. A mente humana foice bruta. Malignamente no beco da rua. A carne escura corre assusta. Aonde foram parar as estrelas?

Ouvidos

Sombra surda, não ouve mas vê. Atras de ti um novo mundo, basta olhar para perceber. Se você aguçar os ouvidos, talvez eu tenha dito algo.

Natureza noturna

Natureza noturna, profunda e muda. Um abacateiro nos uniu. Luz e sombra. Contínuo e contido, dentro de um espaço vazio.

Era um caminho

Era um caminho quase que profundo, Talvez maior que o mundo fosse o universo individual. Os olhos não escondem o destino. As portas da natureza sempre estão abertas. Talvez maior que isso fosse o mar. Talvez mais profundo fosse uma lágrima. Porém os caminhos são infinitos, E do destino não se escapa.

Suor

Sentir o suor do corpo, respirar, se integrar. Somos corpo, mente e espírito. Em uma só linha. Somos a nossa vontade, nossa capacidade, nosso esforço. Somos suor, água limpa, vida viva. Amor.

Flor de pedra

Flor de sabor doce, que nasce no meio da pedra.. Causa a queda das coisas ruins, do mundo cinza, do asfalto triste. Clareia a rua, canta nua, e liberta os seres que por ela passam.

Se você plantar a terra dá!! Quer colher o que??!!

Folha

Sobre as levezas da natureza. Fechar os olhos é como ser folha, e balançar pendurada, no galho mais alto de uma velha árvore.

Gaia

Conexão, Gaia chama claramente a cada ente desperto, descoberto e despido pelo destino. Gaia guia as trilhas de cada viajante, levando adiante ao brilho do amanhecer.

Leva e traz

Leva nuvem embora, o vento frouxo que adormeceu. Traz consigo vento bom, que refresca a alma de quem viveu . Leva embora toda dor, todo amargor que sofreu. Traz de volta vento bom, como água de cachoeira que você bebeu.

O pedaço que nos resta

É um pedaço de natureza que nos ronda. Uma infiniteza maravilhosa. Olhe as folhas de seu jardim. Rege as flores do teu campo. Repare as formigas dos teu dias. Sorria sempre, respire fundo as plantas de teu quintal. Seja o restante de natureza que nos resta!

Verde das cabelas

Transpiro vida! Oh verde de meus cabelos, misturai tua essência ao verde das folhas livres. Serei como planta, a absorver o sol incansávelmente. Serei flor, a desabrochar um novo dia.

Sai

Sai de minha casca, como brilhante ser. Transformada, transmutei minha própria essência em vida. Novo jeito de ser.

Sol

Sol, faz sombra por entre as folhas da floresta que resta.. fragmentos de vida em meio ao cinza. Sofre natureza.. respira coração.

Soa

Num instante fecho os olhos.. vejo as palavras de meu coração. Escrevem poesia com o vento, a sombra das folhas beija meu rosto. Os pés descalços, sentem a terra, e a minha pele soa, alimentando o solo sagrado com a água de meu corpo.

Dizem

Como folhas secas, voa meu coração. E as árvores aliviadas do peso morto me dizem: Como é bom estar despida das velhas cascas que me pesavam os galhos.

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O espírito do vinho em um verso de uma canção ou uma gota de orvalho em uma xícara de mel.

Soul

Sou o que sou e nada mais. Pois tudo sou, o mundo e a paz. Digo mais que somos o que sou. Pois sou o que todos somos. Somar assim, nesse mundo sem fim.. o que é ser ? Partes de um todo.

13

Oh, como a chama clareia meu coração Nesta noite escura De estrelas O Palo Santo queima Uma lágrima chora O vento sopra o Veio da terra Brilha O cheiro das flores Limpa as almas Vivas Cantam. Poesia se faz Em tão linda noite estranha De sentimento Cru. Nu. Seco e Molhado. Como Gota de chuva.

Partir

Viajeiro, sem destino os sopros da vida levam, sem rumo, para as trilhas mais inesperadas da vida. Vamos andando, como se o dia fosse amanhecer. Vamos sonhando, relembrando os passos  e povos amigos de ser. Viajar é voltar no tempo, e avançar no pensar e saber. É viver o presente e nada mais.. sem olhar pra trás.

Galhos

Contorcia-me os ventos, Em banhos molhados. E as vigas e galhos sustentavam a harmonia de ser planta. Como no entardecer de um clarear de noite.

Lapso

Somos nuanças do vento.. que lentamente sopra  na direção da lua. Somos o espaço e o tempo, que se desdobra em infinitas realidades. Somos o todo que existe, transmutando em desenvolvimento. Buscando um lapso de evolução. 

Arte de morrer.

Flores secas do Jardim..  da vida a morte faz parte. Porém viver é arte e morrer é poesia. Da morte faz-se um dia Novo.

Menino

Menino dos olhos de mel. Receio em pensar no desejo. Se teu beijo molha-me as partes, Fecho os olhos a pensar. Menino dos olhos de mel. Pensar em ti é fazer poesia.. quando lembro a cantoria de meu coração por ti. Ah se eu pudesse voar por aí, te ver a sorrir sem me preocupar. Se teu beijo me desperta prosa e verso. Me vejo a pensar, besta, em coisas que talvez não voltem.. Me vejo a pensar feliz, que tua amizade me diz, Musica, amor e vida.. a levar as vontades do universo.. Lembro-te em meu verso.

Estrada

Viajante do destino, o vento sopra e eu vou indo. Andante levando as pedras que chuto. Em meu mundo, com minhas botas calejadas. A cada passada um novo universo, a cada caminhada alguns versos. Oh vida, me leva em tuas trilhas.. e me guia, para que eu possa ter como caminhar leve, com o coração calmo.

Brisa

Oh vida, planta e vento. O meu talento de ser natureza não escondo. Somos cada grão, cada folha de planta que balança com a brisa repentina.

Grito

Espiral que move a terra, ciclo dos seres. Move os saberes na direção do infinito. Como um grito que ecoa na vastidão do universo.

Espinho

Oh espinho do meu caminho.. livre-me do teu furo.. Proteja-me, e não me caleje os dedos. Não me toque os braços.. Seja espinho.. mas não em meu caminho.

Cheiro

Sinto cheiro de terra molhada. E o que me toca não é apenas molhado. Porém vivo, acolhedor. Me aquece o coração, esse cheiro paz. Me acalma a mente, chuva quente. Natureza bela mãe, grão de vida, água amiga. E planta. Planta tua canção com amor.

Chuva repentina

Quando gotas de orvalho tocarem sua pele, pense no mundo que te toca o coração. Feche os olhos. Pois quando o sol queima ardente, chuva cai derrepente, trazendo alívio e paz.

Gotas

Flores molhadas, gotas de chuva que encharcam a terra. A tensão se dissolve, em água que escorre. Molha, molha o chão da vida, molha os corações. Faça canção de chuva, dance e mude.  Pois a vida é constante transformar, como plantas mudas, a crescer e mutar.