Fragmentos



Naquele circulo de fogo, tudo era magia.
A fogueira.
A música ostentava calor, mas o que veio foi a fina chuva.
Sons de pau, pedra e viola. Flauta.
Faltava a dança.
As batatas assavam e uma fervura me fez dar um pulo.
Quando saltei minhas veias pulsavam com tamanha efervescência, que nada mais via.
Meu corpo era o vento e o fogo.
Estalos, e meus pés ciscam o chão.
Já não tem volta. Toda aquela energia transpassa meu corpo e me atinge certeiramente.
As pessoas olham, tocam, sentem.. A música flui.
Minha dança explode.
Não se contam os passos.
Não se piscam os olhos.
Não cansam as mentes.
Não se cortam correntes.
Não. Não parei de bailar.

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