Tempestade brutal
Enquanto o mar vermelho dançava em suas ondas, brutalmente a dor descarregava. Pedia a lua azul que guiasse a tempestade. As nuvens viraram feras, da cor de planta que suga o sol. O corisco fez-se luz, de dentro d'água pulou aceso, Deu seu grito como quem diz ao mar : NÃO. A lua como mãe de todos, fez tudo desmanchar-se. Naquele aguaceiro, em tanto desespero, continuou a chuva a cair. Sem findar a tempestade, desmoronou o céu.